quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Analizando e concluíndo...

By Mari San
Salve Salve galerinha do blog do terceirão! Trago à vocês o primeiro post dessa colunista inútil que sou eu.
Queria trazer assuntos novos, relacionados a nossa Fê08, ou então sobre as primeiras provas do ano, mas pelo que andei observando na nossa querida sala, é que o tema "Pedágios" ainda paira no ar...
Essa semana, ocorreu, quase que toda, na base da indignação. Posso expressar que a maioria está descontente pelo Pedágio estar "suspenso" ainda. De pouco em pouco, andei fazendo pequenas anotações mentais em cada situação que aparecia durante essa semana turbulenta, e, provavelmente, Nessa sexta feira, não será diferente. Pergunto-me: estaria, nossa sala, em um conflito interno?
Pode soar estranho mas, onegai, prestem atenção meus caros leitores, no que irei narrar à vocês...
No decorrer desses anos que cheguei nesta escola, NUNCA vi na minha sala uma união como a que está agora. Quem sabe, com o pensamento "nosso ultimo ano" afetando a mente da maioria, esse desejo de aproximação dos colegas esteja finalmente aflorando. A proibição do pedágio apenas nos uniu mais, no intuito de que esse resultado seja revertido, e isso gera nossa revolta. É aí que entra as duas personagens principais: os revolucionários, e os democratas. Os Revolucionários, acreditam que para que haja uma vitória da nossa turma, é necessário trocar idéias com a direção intensamente, questionar, retirar repostas do porquê do pedágio ser suspenso, e fazer de tudo para que volte, de uma forma rápida e efetiva. Qual é! Esse ano é nosso, deveríamos fazer brincadeiras nas quais todos participem, e que promova a união, a amizade, a solidariedade e o respeito.
Já os Democratas, apesar de terem o mesmo objetivo, querem fazer isso de uma forma mais passiva. Dialogar com os superiores, entrar em um acordo na qual todos sejam beneficiados, e que o mesmo que cobramos da direção, possa ser cobrado dos alunos. É fato; queremos nos divertir em meio a tantos estudos, mas de uma forma boa, segura, e sem a desaprovação de ninguém, fazendo com que nossa reputação de Terceiro Ano do Ensino Médio da Turma de 2008, seja preservada sem manchas negras.
O final dessa história? Indeterminado. Há aqueles que apóiam a idéia de debater o assunto e correr atrás, outros preferem expressar suas opiniões de forma mais discreta, e sem tumulto. A grande verdade é que, apensar de estarmos todos juntos nessa, também estamos um contra os outros... e isso acaba prejudicando, não somente nossa própria sala, como também, indiretamente, toda a parte da direção, coordenação e corpo docente da escola.
Sem aquele papo de "desarmonizar o colégio", estou falando que para que as coisas se resolvam, é necessário sentar, respirar fundo e conversar.
Essa guerra está longe de terminar, mas somente quando nos acalmarmos, poderemos resolver esses problemas de forma fácil, simples, indolor, e o melhor de tudo; com todos satisfeitos com o resultado, sem perdedores ou ganhadores.
E vocês, estão comigo?
Obrigada pela atenção, desculpem-me qualquer erro de português e possíveis redundâncias, e é claro, tenham um bom final de semana!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Nota

Maysa Callegari Torres
Boa tarde!
Primeiramente, gostaria de agradecer os votos a favor e contra o pedágio na nossa enquête, e o apoio de duas pessoas do terceiro colegial de 2007, a Larissa e o Luiz.
Eles no apoiaram até o fim “e meu, vou te falar, li teu blog inteirinho e olha que na minha vida eu nunca tive paciência pra ler "blogs", mas o teu, eu curti pra caramba e não acredito que já bloquearam seus pedágios. Não passou nem um mês de aula ainda.” , diz Luiz em elogios ao nosso blog e a iniciativa. “Minha sala é meio unida ainda por causa disso, mas sempre fica aquela sensação que a gente podia ter se dado melhor” completa. Lari apoiou nossa conduta pacífica “Estão fazendo uma brincadeira saudável e divertida que sem duvidas alguma faz vocês se unirem sim! Mas não adianta brigar, só lutem pelo que vocês realmente querem. Conversem civilizadamente.” e acrescenta o quão especial pode ser o ultimo ano “Estou torcendo por vocês, e espero mesmo que de certo. Terceiro ano é único. É ultimo. E só tenho a dizer uma única coisa: APROVEITEM a cada segundo. Pois vai fazer falta. Assim como nós, da minha sala, estamos sentindo. Pode ter certeza”.
Agradecimentos também à galera do colégio, que nos apoiou hoje, dando forças ao nosso ideal. De antemão, agradeço os que irão acessar. Postaremos depois o vídeo que gravamos dançando a música Please don’t stop the music da Rihanna.

Beijos galera!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Os dois lados da moeda

Maysa Callegari Torres


Nada melhor para inaugurar a minha coluna no nosso blog do que falar do assunto que, sem sombra de duvidas, foi o mais polêmico nessa semana: A PROIBIÇÃO DO NOSSO PEDÁGIO. Na ultima sexta-feira, 15, o terceiro colegial foi proibido de realizar o tão esperado PEDÁGIO de formatura, antes do último mês de aula.
Para quem não sabe, o pedágio de formatura é uma brincadeira que os formandos do terceiro colegial fazem para a arrecadar fundos direcionados, obviamente, para a formatura. Funciona da seguinte forma: os alunos combinam um acessório, e na sexta-feira da mesma semana, quem não for ao colégio com o dito cujo, paga uma taxa determinada no começo do ano (no caso R$ 3,00). Conseguimos realizar apenas um (foto), o pedágio do chapéu, que foi uma diversão e que inconscientemente uniu nossa sala como nunca. Todos nós nos divertimos juntos, tiramos fotos e tudo mais.
É uma brincadeira saudável, que causa uma descontração nos alunos, não apenas nos formandos, mas também em todos a sua volta; enfatizo: descontração, nada haver com desarmonia ou distração. Meus caros leitores, muitos de vocês podem até nem saber o quão pesado é o terceiro colegial, não apenas maçante em relação à matéria, mas também ao peso da incerteza. Incerteza da profissão que você vai seguir, do emprego que vai precisar, do vestibular que você vai prestar, do ano seguinte que você não vai mais a escola, isto é, se você passar.
Especialistas comprovam que devemos saber dosar estudos com diversão, não apenas para passar no vestibular, mas também na faculdade, pós-graduação e por toda vida, pois o estresse nos afeta diminuindo nosso desempenho (leia mais clicando aqui) . Um equilíbrio é o que todas as culturas, ciências e religiões buscam de alguma forma. Até a eterna e incansável busca pela beleza estética procura uma equilíbrio. Podemos fazer uma analogia com o dualismo (equilíbrio), o estudo sem descanso mental não é saudável.
Toda essa volta foi para falar do impacto que essa proibição causou na nossa moral. Afinal, por que o terceiro colegial de 2007 pôde fazer essa brincadeira inocente, que marca de uma forma tão boa e especial um dos melhores anos de suas vidas e nós não? Ou melhor, porque fomos proibidos de repetir essa brincadeira que já era decisão consensual de mais de 90% da sala, sendo que o aproximado 10% não era obrigado a participar? Não nos apresentaram motivos lógicos ou coerentes até agora. O motivo desse artigo de hoje, não é organizar um motim ou uma revolta como a queima de sutiãs em praça publica de 1968, mas expressar a minha, a nossa indignação de sermos injustiçados e de acabarem com todos os planos de quase 30 pessoas para seu último ano do colegial, e o que é pior, não pudemos contestar os motivos sem nexo que recebemos.
Acho que ambas as partes podem ceder de certa forma, não infringimos nenhuma lei do colégio, todos nós estávamos com o uniforme completo, quando nos foi pedido que retirasse os chapéus durante as aulas, ninguém contestou, todos nós obedecemos às regras do colégio e nunca foi de nosso feitio arrumar confusão. Não foi de má-fé que optamos por fazer essa brincadeira, pelo contrário, foi nos espelhando nos formandos dos anos anteriores, vendo as alegres brincadeiras, como eles se organizaram em prol da formatura, e imaginamos o nosso terceiro, o nosso ano, com tudo que sempre aspiramos. É justo que só os formandos dos anos anteriores poderão guardar tais lembranças e leva-las em suas vidas? Será só o nosso ano que não haverá pedágios? Pois não acreditamos que esse rigor seja imposto apenas no nosso ano, no nosso terceiro. Justamente com a nossa turma, que é uma das mais antigas e tradicionais do colégio, pois muitos de nós lá estudamos desde antes da 1ª série. E agora, o que será do terceiro 2008, 2009, 2010, 2011, 2012...?
”Estudantes do mundo, uni-vos!”, que Marx, Engels e os comunistas me perdoem o trocadilho.

Agradecimento a correção da Jusp!=D

Por quê?


Cacau Wootton Villela

Estávamos todos lindos, de chapéus pomposos e unidos. Uma união que não via há muito tempo naquela sala

Ontem realizamos o nosso primeiro pedágio do ano. Tema? Chapéu.
Bom, estamos no terceiro ano do ensino médio. A idéia de fazermos pedágio surgiu. Não por originalidade, mas por tradição; todo terceiro ano faz e nós não poderíamos ser diferentes. Mas a direção e coordenação proibiram. Por quê? Eu não sei. E ninguém soube nos explicar ainda.

Mas vamos começar pelo começo. Ou pelo menos por um ponto que dê para explicar melhor...
O regulamento interno do colégio proíbe o uso de bonés dentro da sala. Até aí, tudo bem, porque nós não fomos de boné. Fomos de chapéu. E ainda assim, a brincadeira consiste em todos irem de chapéu e usá-los, nem que seja no intervalo. A princípio, quem não cumprisse o pedágio, deveria pagar o valor de três reais. Tudo isso para juntarmos dinheiro para a nossa formatura que, afinal de contas, é no final desse ano.
Ontem, ao término do intervalo, nossa diretora Ângela, acompanhada de nossa coordenadora Elaine, foram até nossa sala e nos comunicaram que os pedágios serão proibidos. Por quê? Porque envolver dinheiro é um assunto muito sério. Mas, e se nós fizermos o pedágio, não como forma de arrecadar dinheiro, mas como um meio de diversão? Bem, foi exatamente o que perguntamos e o ‘não’ continuou. A justificativa? Que iria desarmonizar a sala.
Desarmonizar? Vocês acham que isso realmente existe? Como eu falei, eu nunca vi a nossa sala tão unida, do jeito que estava. E olha que eu estudo nessa escola, com essa turma, há mais de dez anos.
Mas, tirando o lado de desarmonia: fazer pedágio já é mais que tradição. Eu cresci nessa escola vendo as turmas passadas do terceiro ano fazendo pedágio. Por que nós temos que ser diferente? Nepotismo? Preconceito? Tenho certeza que não. Talvez apenas uma falta de compaixão ou qualquer outro termo do tipo. Este é o nosso último ano e queremos torná-lo um pouco mais especial, inesquecível, eterno. Afinal, ninguém sabe o que será de nosso futuro.


Para semana que vem, assim como está no nosso mural, a ordem será (ou seria?) irmos de gravata. A direção não concordou, e disse que ir de gravata é contra o regulamento escolar interno do Colégio 8 de Maio. Alguém leu isso no regulamento?